Em tempos de pandemia, celebrar o Dia do Bancário é exaltar o trabalho essencial desta categoria

Em 1951, uma greve iniciada em 28 de agosto marcou a história da categoria bancária e transformou a data em dia de celebração à luta e ao trabalho dos bancários e bancárias. Setenta anos depois, a categoria demonstra toda sua importância ao estar na linha de frente da maior crise sanitária dos últimos tempos. Mais do que nunca, celebrar o Dia do Bancário é exaltar o trabalho essencial desta categoria que faz a diferença no contexto social e econômico do país.


sexta-feira agosto 27, 2021

A greve de 1951, quando os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial de 40%, revelou como a unidade nacional da categoria é importante para se avançar nos direitos e conquistas. Na ocasião, os bancos propuseram apenas 20% de reajuste enquanto o custo de vida havia aumentado em 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria.

Anos depois, bancários e bancárias permanecem unidos e mobilizados nacionalmente pela manutenção dos direitos, por um reajuste decente e compatível com os lucros bilionários dos banqueiros. Uma das poucas com Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional, a categoria bancária se mostra cada vez mais engajada na luta em defesa dos direitos e do patrimônio do povo brasileiro, dialogando com o legislativo e com a sociedade civil contra a sanha entreguista do governo.

“Nossa categoria bancária sempre foi e será fundamental para nossa sociedade e principalmente para o desenvolvimento da nação. Neste momento de pandemia ficou ainda mais claro o papel e quanto o bancário é essencial para o País e nossa população”, destaca Gladir Basso, presidente desta entidade e do Seeb de Cascavel.

“Neste aspecto, nossa luta atual em defesa incondicional da vida, dos direitos, contrapondo e denunciando a tentativa dos bancos de impor o lucro acima de tudo e da defesa dos serviços e empresas públicas, atesta a capacidade histórica que os bancários têm de alinhar interesses legítimos da categoria com a pauta da sociedade em geral”, acrescentou

“Neste dia 28 de agosto, cada bancário e bancária merece nossa saudação calorosa pela dedicação ao trabalho e pela atuação corajosa ao atender milhões de brasileiros e brasileiras. Se antes da pandemia do novo coronavírus esses trabalhadores já eram de suma importância para o conjunto da sociedade, agora ficou escancarada a relevância e a essencialidade dos bancários”. Finalizou.