CORREIOS REGISTRAM LUCRO DE R$ 1,53 BILHÃO EM 2020

Em abril, Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para o projeto de lei que abre caminho para a privatização da estatal.


quinta-feira maio 27, 2021

Os Correios registraram lucro líquido de R$ 1,53 bilhão em 2020, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. O resultado representa um forte salto frente ao ganho de R$ 102,1 milhões obtido em 2019.

Trata-se do 4º ano seguido de resultados no azul após 4 anos de prejuízos.

Segundo o balanço, com o lucro obtido no ano passado, o prejuízo acumulado da estatal foi reduzido para R$ 859,1 milhões. O prejuízo acumulado até 2019 era de R$ 2,4 bilhões.

Já o patrimônio líquido da companhia subiu em 2020 para R$ 949,7 milhões, ante R$ 146,8 milhões em 2019. Segundo o balanço, o capital social da empresa atingiu R$ 3,382 bilhões no final do ano passado, constituído integralmente pela União.

Na fila para privatização
O governo publicou no mês de abril um decreto presidencial que inclui a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no Programa Nacional de Desestatização (PND).

A desestatização dos Correios depende ainda de aprovação no Congresso Nacional projeto de lei que quebra o monopólio e regulamenta a abertura do setor postal à iniciativa privada.

No fim de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente ao Congresso entregar o projeto de lei que abre caminho para a privatização da estatal. O texto prevê a transformação dos Correios, hoje 100% estatais, em uma sociedade de economia mista. No dia 20 de abril, a Câmara aprovou o regime de urgência para o projeto.

“A segunda fase dos estudos segue ao longo de 2021 sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e detalhará o modelo de desestatização aprovado pelo CPPI de alienação de controle societário (venda de parcela majoritária das ações e transferência do controle para o privado) em conjunto com a concessão dos serviços postais universais”, informa o balanço dos Correios. (Fonte: G1)

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