Bradesco ampliará em 10% o retorno ao trabalho presencial

Em contato da Federação dos Bancários do Paraná através do seu presidente Gladir Basso, com a diretoria de recursos humanos do banco, o Bradesco informou que irá ampliar em mais 10% o retorno ao trabalho presencial


quinta-feira novembro 11, 2021

Na ocasião, o banco informou que irá ampliar em mais 10%, totalizando 20% dos empregados, o retorno ao trabalho presencial em prédios administrativos. Ao contrário da primeira fase, em que o retorno era voluntário, desta vez áreas estratégicas irão convidar os trabalhadores.

As premissas para o retorno presencial seguem inalteradas: só voltam bancários com ciclo vacinal completo (duas doses ou dose única) há pelo menos 15 dias; não retornam ao trabalho presencial bancários do grupo de risco para a Covid-19 e gestantes; o horário das agências permanece com fechamento às 14h.

O banco informou ainda que os horários de entrada e almoço permanecem escalonados para evitar aglomerações. Além disso, os bancários atuarão em esquema de rodízio de equipes, sendo que estas não se cruzam. Já o valor do vale transporte, equivalente a 15 dias, voltará a ser creditado para todos os funcionários aptos para o retorno ao trabalho presencial.

De acordo com a direção do Bradesco, o retorno ao trabalho presencial em prédios administrativos pode chegar a 40% até o final do ano.

Máscaras
A direção do banco anunciou também que foi aprovado o estudo para fornecimento de máscara tripla para os bancários em trabalho presencial e, nas próximas remessas, o novo modelo será disponibilizado para todos os trabalhadores (rede de agências e prédios administrativos).

A comunicação sobre o uso de máscaras e demais protocolos de higiene e distanciamento foram reforçados por meio de janelas pop up no sistema, no informativo interno Sempre em Dia e por e-mail.

Já a solicitação de uma nova rodada de testagem para dependentes no plano de saúde foi negada, segundo o banco em virtude do avanço da vacinação e da redução de casos graves e internações por Covid-19.

Demissões
Os sindicalistas apontaram o aumento no número de demissões em 2021.

O banco reconheceu que a curva de demissões está acima da média e alega que, além das demissões por comportamento e relatório de inspeção, o número de bancários que solicitam seu desligamento está alto.