DESLIGAMENTOS POR MORTE NA CAIXA CRESCEM 253% SEGUNDO ESTUDO DO DIEESE

Foram comparados dados do Caged, de janeiro a abril de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado


quinta-feira junho 24, 2021

Levantamento realizado pelo Dieese, divulgado pela Fenae, mostrou aumento de 253% no número de encerramentos de contratos de trabalho por morte entre os bancários da Caixa Econômica Federal. A análise foi feita comparando os números de janeiro a abril de 2021 com o mesmo período do ano passado. Os dados foram extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Nos primeiros quatro meses do ano passado, foram contabilizados pelo Caged os desligamentos por morte de 13 empregados Caixa. Já no mesmo período de 2021 o número chegou a 46 pessoas. O estudo não traz detalhes sobre as causas das mortes.

Segundo o relatório, estudos científicos demonstram que um indivíduo adulto, em atividade laboral leve, com jornada de 8 horas, inspira e, portanto, exala, cerca de 4.400 litros de ar (147 inspirações/minuto, 600/700 ml por inspiração x 60 minutos x 8h) com variações de acordo com o esforço físico. Nestas condições, independentemente da fala, tosse ou espirro, a emissão de aerossóis se propaga em suspensão por horas no ambiente, aumentando drasticamente as possibilidades de contágio.

Vacina Já
Os empregados Caixa, assim como toda a categoria bancária, foram considerados trabalhadores essenciais desde o início da pandemia, garantindo por exemplo o pagamento do auxílio emergencial e outros benefícios para a população. São trabalhadores que estão na linha de frente e precisam ter prioridade de imunização. Na semana passada, foi aprovado na Câmara de Deputados um PL que inclui os bancários na lista prioritária de vacinação. Projeto segue agora para o Senado.

Desde o início da pandemia, o movimento sindical está mobilizado para que os bancos implantassem protocolos sanitários de prevenção ao Covid-19 e tem feito diversas ações para que os bancários sejam incluídos na lista de prioridade da vacinação. Ao longo do tempo, a luta ganhou reforço nacional do movimento sindical, da Fenaban e de deputados. (Fonte: Seb Santos-SP)

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